Espectáculo estreado em Novembro de 2006 em Coimbra
Para mais informações contactem a MARIONET em marioneteatro@gmail.com ou (+351) 934 857 856
a Bengala dos Cegos em AVEIRO
depois da estreia em Coimbra, no Teatro Académico de Gil Vicente, a MARIONET apresentou a "Bengala dos Cegos - o Descobrimento de Pedro Nunes" nos dias 6, 7 e 8 de Dezembro, no Estaleiro Teatral.
Obrigado aos nossos anfitriões nesta cidade, a Efémero - Companhia de Teatro de Aveiro. Obrigado a eles.
CONVERSA EM TORNO DA CIÊNCIA DO TEATRO,
E DA CIÊNCIA NO TEATRO
21 de Novembro às 18h00 no foyer do TAGV
com
- Carlos Fiolhais - professor de física na U.Coimbra e director da BibliotecaGeral desta mesma universidade
- Carlota Simões - professora de matemática na U.Coimbra
- Manuel Portela - professor de letras na U.Coimbra e director do TAGV
- Mário Montenegro - encenador do espectáculo
Tendo como móbil a estreia do seu novo espectáculo “Bengala dos Cegos – o descobrimento de Pedro Nunes”, a MARIONET promoveu uma conversa com pessoas ligadas à ciência e ao teatro a propósito da dramatização de temas científicos.
Partindo da experiência da MARIONET neste campo, no âmbito do seu projecto Ciência no Teatro, em que a “Bengala dos Cegos” constitui a sua quarta produção, discutiram-se as eventuais características próprias deste tipo de espectáculos, e a atenção que têm recebido, nos últimos anos, tanto pelo meio teatral, como pelo científico e pelo educacional.
21 de Novembro às 18h00 no foyer do TAGV
com
- Carlos Fiolhais - professor de física na U.Coimbra e director da BibliotecaGeral desta mesma universidade
- Carlota Simões - professora de matemática na U.Coimbra
- Manuel Portela - professor de letras na U.Coimbra e director do TAGV
- Mário Montenegro - encenador do espectáculo
Tendo como móbil a estreia do seu novo espectáculo “Bengala dos Cegos – o descobrimento de Pedro Nunes”, a MARIONET promoveu uma conversa com pessoas ligadas à ciência e ao teatro a propósito da dramatização de temas científicos.
Partindo da experiência da MARIONET neste campo, no âmbito do seu projecto Ciência no Teatro, em que a “Bengala dos Cegos” constitui a sua quarta produção, discutiram-se as eventuais características próprias deste tipo de espectáculos, e a atenção que têm recebido, nos últimos anos, tanto pelo meio teatral, como pelo científico e pelo educacional.
Pedro Nunes: pinceladas, impressões...
Alicerçado na vida e obra deste famoso matemático português do séc. XVI, o espectáculo estende-se forçosamente ao mundo dos descobrimentos, às fortes relações existentes com os nossos vizinhos espanhóis, e chega a adivinhar o momento em que a península ibérica esteve sob o poder do mesmo rei.
Pedro Nunes viveu o culminar da expansão portuguesa pelo mundo e terá tido um papel activo e importante nesse Portugal de então, quer enquanto cosmógrafo do reino e, como tal, responsável pela actualização e criação de cartas, regras e instrumentos de navegação e pela formação dos pilotos, quer como tutor dos infantes do reino, dois dos quais viriam a ser reis: D. Sebastião e o cardeal D. Henrique. Isto a par do seu trabalho como matemático, sempre nos limites da investigação que era feita na altura, razão pela qual foi reconhecido em toda a Europa pelos seus pares de então e que o coloca hoje entre as principais figuras da ciência mundial do século XVI.
Neste espectáculo miramos a vida de Pedro Nunes sobreposta ao período que compreende o final da expansão, o culminar e o início do declínio do império português dos descobrimentos. Escolhemos algumas frinchas no tempo onde espreitamos para a vida do matemático, que correspondem a momentos chave da história portuguesa, e que reflectem os três momentos do período indicado na frase anterior. Entre essas nesgas temporais está o instante do primeiro auto de fé realizado em Portugal e o instante da morte de D. Sebastião.
Este espectáculo é feito de pinceladas, impressões. Feitos hoje sobre pequenos momentos passados há quase 500 anos. Não é sua intenção pintar um quadro histórico rigoroso, nem tão-pouco desenhar reflexos e conclusões para a vida de hoje. A intenção é deixar impressões, sensações. E, simultaneamente, avivar a memória do extraordinário cientista que foi Pedro Nunes.
Apesar de estar recheada de alusões a pessoas e factos reais, esta é uma obra de ficção que conta uma história criada pela nossa imaginação. E, no caso invulgar de tudo que aqui inventámos vir um dia, daqui a 100 ou 200 anos, a confirmar-se verdadeiro, queremos deixar escrito que tal coincidência não só não foi da nossa responsabilidade como nem sequer a conseguimos explicar.
Pedro Nunes viveu o culminar da expansão portuguesa pelo mundo e terá tido um papel activo e importante nesse Portugal de então, quer enquanto cosmógrafo do reino e, como tal, responsável pela actualização e criação de cartas, regras e instrumentos de navegação e pela formação dos pilotos, quer como tutor dos infantes do reino, dois dos quais viriam a ser reis: D. Sebastião e o cardeal D. Henrique. Isto a par do seu trabalho como matemático, sempre nos limites da investigação que era feita na altura, razão pela qual foi reconhecido em toda a Europa pelos seus pares de então e que o coloca hoje entre as principais figuras da ciência mundial do século XVI.
Neste espectáculo miramos a vida de Pedro Nunes sobreposta ao período que compreende o final da expansão, o culminar e o início do declínio do império português dos descobrimentos. Escolhemos algumas frinchas no tempo onde espreitamos para a vida do matemático, que correspondem a momentos chave da história portuguesa, e que reflectem os três momentos do período indicado na frase anterior. Entre essas nesgas temporais está o instante do primeiro auto de fé realizado em Portugal e o instante da morte de D. Sebastião.
Este espectáculo é feito de pinceladas, impressões. Feitos hoje sobre pequenos momentos passados há quase 500 anos. Não é sua intenção pintar um quadro histórico rigoroso, nem tão-pouco desenhar reflexos e conclusões para a vida de hoje. A intenção é deixar impressões, sensações. E, simultaneamente, avivar a memória do extraordinário cientista que foi Pedro Nunes.
Apesar de estar recheada de alusões a pessoas e factos reais, esta é uma obra de ficção que conta uma história criada pela nossa imaginação. E, no caso invulgar de tudo que aqui inventámos vir um dia, daqui a 100 ou 200 anos, a confirmar-se verdadeiro, queremos deixar escrito que tal coincidência não só não foi da nossa responsabilidade como nem sequer a conseguimos explicar.
sobre o tema deste espectáculo
Cosmógrafo-mor do reino, professor dos infantes D. Luís, D. Henrique e D. Duarte, as ideias criativas de Pedro Nunes relativamente às questões da navegação nem sempre terão sido bem recebidas por quem realmente tinha a ofício prático de navegar. Nas próprias palavras do matemático no seu Tratado em defensão da carta de marear: “E sou tão escrupuloso em misturar com regras vulgares desta arte [de navegar] termos e pontos de ciência, de que os pilotos tanto se riem(…)”.
Este hiato entre as propostas teóricas de Pedro Nunes para a navegação e os navegadores portugueses desta época de descobrimentos, e os comentários que originavam por parte destes últimos, seriam assunto de reflexão para o matemático quinhentista, como se depreende do seguinte comentário incluído na mesma obra: “Bem sei quão mal sofrem os pilotos que fale na Índia quem nunca foi nela, e pratique no mar quem nele não entrou(…)”.
Este conflito entre o avançar teórico, em que ideias inovadoras são lançadas a par de uma melhor compreensão do conhecimento trazido pela praxis, e a prática da navegação, será uma das questões a abordar na Bengala dos Cegos. Na essência, são duas faces da mesma moeda – o ímpeto sem preço que faz avançar a humanidade.
Apesar deste “desfasamento” do teórico Pedro Nunes com a prática portuguesa da navegação, o matemático português foi referência obrigatória nas cátedras de matemática da Europa dos séculos XVI e XVII e entre aqueles que estudavam a astronomia e a arte da navegação. Com contactos e reconhecimento internacionais, este “matemático criativo”, como alguns hoje o consideram, e as suas ideias, viajaram e influenciaram a Europa renascentista da época. Foi uma outra forma de navegação, a navegação das ideias, via obras publicadas e via correspondência entre pares. E nesses séculos XVI e XVII, Pedro Nunes deu-se à descoberta pelos outros homens de ciência. E escreveu o seu nome na Lua.
Mais sobre Pedro Nunes nos endereços:
http://www.instituto-camoes.pt/CVC/cultura.html
http://www.apm.pt/gt/gthem/PedroNunes/PedroNunes.htm
http://scientia.artenumerica.org/noniana/noniana.html
http://bnd.bn.pt/ed/pedro-nunes/
http://pedronunes.cienciaviva.pt/home/
http://www.mat.uc.pt/~gazeta/Arquivo/gm143.pdf#search=%22pedro%20nunes%20gm143%22
Este hiato entre as propostas teóricas de Pedro Nunes para a navegação e os navegadores portugueses desta época de descobrimentos, e os comentários que originavam por parte destes últimos, seriam assunto de reflexão para o matemático quinhentista, como se depreende do seguinte comentário incluído na mesma obra: “Bem sei quão mal sofrem os pilotos que fale na Índia quem nunca foi nela, e pratique no mar quem nele não entrou(…)”.
Este conflito entre o avançar teórico, em que ideias inovadoras são lançadas a par de uma melhor compreensão do conhecimento trazido pela praxis, e a prática da navegação, será uma das questões a abordar na Bengala dos Cegos. Na essência, são duas faces da mesma moeda – o ímpeto sem preço que faz avançar a humanidade.
Apesar deste “desfasamento” do teórico Pedro Nunes com a prática portuguesa da navegação, o matemático português foi referência obrigatória nas cátedras de matemática da Europa dos séculos XVI e XVII e entre aqueles que estudavam a astronomia e a arte da navegação. Com contactos e reconhecimento internacionais, este “matemático criativo”, como alguns hoje o consideram, e as suas ideias, viajaram e influenciaram a Europa renascentista da época. Foi uma outra forma de navegação, a navegação das ideias, via obras publicadas e via correspondência entre pares. E nesses séculos XVI e XVII, Pedro Nunes deu-se à descoberta pelos outros homens de ciência. E escreveu o seu nome na Lua.
Mais sobre Pedro Nunes nos endereços:
http://www.instituto-camoes.pt/CVC/cultura.html
http://www.apm.pt/gt/gthem/PedroNunes/PedroNunes.htm
http://scientia.artenumerica.org/noniana/noniana.html
http://bnd.bn.pt/ed/pedro-nunes/
http://pedronunes.cienciaviva.pt/home/
http://www.mat.uc.pt/~gazeta/Arquivo/gm143.pdf#search=%22pedro%20nunes%20gm143%22
ficha técnica e artística
texto e encenação
Mário Montenegro
assistência de encenação
Alexandre
discussão e ideias
Alexandre
Anabela Fernandes
José Nunes
Mário Montenegro
Nelson Rodrigues
Pedro Andrade
Pedro Pires Pinto
Raquel Guerrero
Rui Capitão
Rui Simão
elenco
Anabela Fernandes
José Nunes
Pedro Pires Pinto
Mário Montenegro
Raquel Guerrero
cenografia, figurinos, adereços e imagem
Pedro Andrade
desenho de luz
Rui Simão
sonoplastia
Rui Capitão
vídeo
Ricardo Trindade
fotografia
Francisca Moreira
penteados
Carlos Gago - Ilídio Design
consultoria científica
Carlota Simões
pré-produção
Nelson Rodrigues
produção executiva
Alexandre
produção
MARIONET 2006
apoios
Teatro Académico de Gil Vicente
Reitoria da Universidade de Coimbra
M.A.F.I.A. – federação cultural de Coimbra
Mário Montenegro
assistência de encenação
Alexandre
discussão e ideias
Alexandre
Anabela Fernandes
José Nunes
Mário Montenegro
Nelson Rodrigues
Pedro Andrade
Pedro Pires Pinto
Raquel Guerrero
Rui Capitão
Rui Simão
elenco
Anabela Fernandes
José Nunes
Pedro Pires Pinto
Mário Montenegro
Raquel Guerrero
cenografia, figurinos, adereços e imagem
Pedro Andrade
desenho de luz
Rui Simão
sonoplastia
Rui Capitão
vídeo
Ricardo Trindade
fotografia
Francisca Moreira
penteados
Carlos Gago - Ilídio Design
consultoria científica
Carlota Simões
pré-produção
Nelson Rodrigues
produção executiva
Alexandre
produção
MARIONET 2006
apoios
Teatro Académico de Gil Vicente
Reitoria da Universidade de Coimbra
M.A.F.I.A. – federação cultural de Coimbra
Ministério da Cultura
INATEL – delegação de Coimbra
Departamento de Matemática da F.C.T.U.C.
Ilídio Design – cabeleireiros
Carlo Viscontti - Aveiro
Ru( - rádio universidade de Coimbra
agradecemos a...
A.P.P.A.C.D.M., A.P.P.C. – N.R.C., Camaleão – Associação Cultural, Direcção Regional de Educação do Centro, Maria João Feio, república “Rosa Luxemburgo”, R. Simão, Sociedade Portuguesa de Matemática, Teatro Nacional de S. João.
INATEL – delegação de Coimbra
Departamento de Matemática da F.C.T.U.C.
Ilídio Design – cabeleireiros
Carlo Viscontti - Aveiro
Ru( - rádio universidade de Coimbra
agradecemos a...
A.P.P.A.C.D.M., A.P.P.C. – N.R.C., Camaleão – Associação Cultural, Direcção Regional de Educação do Centro, Maria João Feio, república “Rosa Luxemburgo”, R. Simão, Sociedade Portuguesa de Matemática, Teatro Nacional de S. João.
Contexto
Nascida em Outubro de 2000 a MARIONET, grupo de teatro de Coimbra, assenta toda a sua actividade nos seguintes princípios, que considera fundamentais: manter uma prática de permanente experimentação nos diferentes campos artísticos que participam do espectáculo de teatro e apostar sempre na qualidade artística das suas criações.
A actividade criativa da MARIONET desenrola-se, actualmente, sobre quatro vectores temáticos – Sobre o Real, Ciência no Teatro, Faz Que Conta e Comunicação.
Em Sobre o Real olhamos para a realidade de um ponto de vista menos óbvio, procuramos um ângulo de incidência fora do habitual que provoque a surpresa e o questionar, podendo encontrar-se alguns pontos de contacto com o “Teatro do Absurdo”.
Em Faz Que Conta exploramos histórias do imaginário infantil e devolvemo-las, criativamente trabalhadas, às crianças.
Em Comunicação fazemos uma reflexão em torno da comunicação utilizando para isso o teatro. Nos dias que correm é impossível estar alheado da rápida evolução da tecnologia e dos meios de comunicação a ela associados, pelo que, nesta temática de criação, eles estão fortemente representados.
Finalmente, em Ciência no Teatro, aproximamos estas duas áreas do conhecimento, quer trazendo temas científicos para o palco, quer através da interacção com pessoas e instituições da área científica.
É neste último campo que enquadramos o espectáculo Bengala dos Cegos – o descobrimento de Pedro Nunes.
Os nossos objectivos com o desenvolvimento desta área de criação são:
- usar o teatro como meio de divulgação de temas científicos;
- fazer uma fusão da linguagem e conceitos científicos com a linguagem e conceitos coloquiais (como duas formas diferentes de olhar e falar da mesma coisa – a realidade);
- Contribuir para o aumento da cultura científica do público.
Para atingir estes objectivos temos, numa fase inicial do nosso trabalho, a necessidade de criar o texto que servirá de base ao espectáculo. Para isso costumamos dar os seguintes passos:
Primeiro lemos sobre o assunto científico a tratar. Livros, artigos científicos e não científicos, epístolas, o que possa ser relevante. Pedimos orientação de pessoas da área científica em questão para que nos indiquem a bibliografia mais importante sobre o assunto e para que, numa fase mais adiantada do trabalho, nos dêem a sua opinião sobre o texto desenvolvido.
À medida que o texto dramático começa a ganhar estrutura, vamos discutindo em equipa os caminhos que já percorreu e aqueles que poderá vir a percorrer. E o texto vai-se adaptando a esta crítica colectiva.
Já em trabalho de palco, o texto enfrenta o novo desafio de ser verbalizado e representado. E de novo se vai adaptando, desta vez também à linguagem do palco.
Sobre o texto, a sua representação e a história ou histórias que ele encerra, as outras áreas criativas que compõem o Teatro vão construindo outros pedaços de arte sob formas de imagem, luz, som, figurinos, cenário.
E então, no equilíbrio de tudo junto, obtemos finalmente a complexa obra de arte que são os nossos espectáculos de teatro.
A actividade criativa da MARIONET desenrola-se, actualmente, sobre quatro vectores temáticos – Sobre o Real, Ciência no Teatro, Faz Que Conta e Comunicação.
Em Sobre o Real olhamos para a realidade de um ponto de vista menos óbvio, procuramos um ângulo de incidência fora do habitual que provoque a surpresa e o questionar, podendo encontrar-se alguns pontos de contacto com o “Teatro do Absurdo”.
Em Faz Que Conta exploramos histórias do imaginário infantil e devolvemo-las, criativamente trabalhadas, às crianças.
Em Comunicação fazemos uma reflexão em torno da comunicação utilizando para isso o teatro. Nos dias que correm é impossível estar alheado da rápida evolução da tecnologia e dos meios de comunicação a ela associados, pelo que, nesta temática de criação, eles estão fortemente representados.
Finalmente, em Ciência no Teatro, aproximamos estas duas áreas do conhecimento, quer trazendo temas científicos para o palco, quer através da interacção com pessoas e instituições da área científica.
É neste último campo que enquadramos o espectáculo Bengala dos Cegos – o descobrimento de Pedro Nunes.
Os nossos objectivos com o desenvolvimento desta área de criação são:
- usar o teatro como meio de divulgação de temas científicos;
- fazer uma fusão da linguagem e conceitos científicos com a linguagem e conceitos coloquiais (como duas formas diferentes de olhar e falar da mesma coisa – a realidade);
- Contribuir para o aumento da cultura científica do público.
Para atingir estes objectivos temos, numa fase inicial do nosso trabalho, a necessidade de criar o texto que servirá de base ao espectáculo. Para isso costumamos dar os seguintes passos:
Primeiro lemos sobre o assunto científico a tratar. Livros, artigos científicos e não científicos, epístolas, o que possa ser relevante. Pedimos orientação de pessoas da área científica em questão para que nos indiquem a bibliografia mais importante sobre o assunto e para que, numa fase mais adiantada do trabalho, nos dêem a sua opinião sobre o texto desenvolvido.
À medida que o texto dramático começa a ganhar estrutura, vamos discutindo em equipa os caminhos que já percorreu e aqueles que poderá vir a percorrer. E o texto vai-se adaptando a esta crítica colectiva.
Já em trabalho de palco, o texto enfrenta o novo desafio de ser verbalizado e representado. E de novo se vai adaptando, desta vez também à linguagem do palco.
Sobre o texto, a sua representação e a história ou histórias que ele encerra, as outras áreas criativas que compõem o Teatro vão construindo outros pedaços de arte sob formas de imagem, luz, som, figurinos, cenário.
E então, no equilíbrio de tudo junto, obtemos finalmente a complexa obra de arte que são os nossos espectáculos de teatro.
Cronologia MARIONET
Três Horas Esquerdas (2001)
Revolução dos Corpos Celestes (2001)
Estranho Amor (2002)
O Nariz (2003)
Faz Que Conta (2003)
Tomada de Consciência (2004)
Dogod (2004)
Os Lusíadas no Zoológico (2005)
LED – viagem ao interior num computador (2006)
Bengala dos Cegos – o descobrimento de Pedro Nunes (2006)
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